quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Humberto Castello Branco

          Castelo Branco (1900-1967) foi político, militar e o primeiro Presidente do Brasil depois do golpe militar de março de 1964. Nomeado pelo Congresso, ficou no poder de 15 de abril de 1964 até 15 de março de 1967. O regime militar que passou a vigorar a partir de sua nomeação era baseado na política de fortalecimento do poder Executivo e na ideia de Segurança Nacional. Nasceu em Fortaleza no Ceará no dia 20 de Setembro. Filho do General Cândido Borges Castelo Branco e Antonieta Alencar Castelo Branco. Seu nome completo era Humberto de Alencar Castelo Branco.

Os atos institucionais

          Nos primeiros anos após o golpe, que coincidem com o mandato presidencial do marechal Humberto Castello Branco (1964-1967), nem as oposições democráticas nem mesmo os grupos políticos e segmentos sociais que integravam a aliança golpista que depôs Jango (inclusive os próprios militares), tinham absoluta clareza dos rumos que a política nacional devia.

          A expectativa geral era de que a intervenção militar na política fosse breve e que, em pouco tempo, o regime democrático seria restabelecido. Mas isso não ocorreu. Os militares se sucederam no governo e consolidaram sua posição no poder por meio de atos institucionais, que foram decretos promulgados para sustentar todas as mudanças e medidas políticas colocadas em prática durante o período.

Operação Limpeza

         Indicado como presidente da República pela junta militar golpista, o marechal Humberto Castello Branco era considerado um militar de tendência moderada. Em seu governo, porém, Castello Branco foi pressionado por militares direitistas radicais para realizar uma série de Inquéritos Policiais Militares (IPMs).

          Os IPMs tiveram por objetivo punir todos os cidadãos que tivessem vínculos políticos com o governo deposto de Jango ou que passaram a fazer parte dos movimentos de oposição ao novo regime. As greves foram proibidas e houve intervenção governamental em praticamente todos os sindicatos trabalhistas.

          Importantes organizações, como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e várias outras entidades da sociedade civil, também sofreram intervenção ou foram completamente desarticuladas. Milhares de funcionários públicos ligados à burocracia militar e civil foram aposentados. Na área política, houve centenas de cassações de mandatos de parlamentares e suspensão dos direitos políticos.


Medidas Repressivas

          É recorrente nos estudos sobre o período inicial da ditadura militar, a interpretação das ações governamentais no campo da política institucional como reações diante da reorganização das oposições políticas. Assim, a vitória de políticos da oposição nas eleições para governador (nos estados de Minas Gerais e Guanabara), em 1965, é apontada como o principal motivo da adoção de novas medidas repressivas por parte do governo.

          Em outubro de 1965, Castello Branco assinou o Ato Institucional nº 2 (AI-2), que ampliou significativamente o poder do Executivo Federal, estabeleceu eleições indiretas para presidente da República e extinguiu todos os partidos políticos.

O bipartidarismo

          A Arena foi o partido da situação, ou seja, congregou políticos que apoiavam o governo e o regime ditatorial. Já o MDB foi o partido que atuou como oposição consentida. A adoção do bipartidarismo foi mais um artifício da ditadura militar brasileira a fim de dotar de feições democráticas o regime autoritário vigente. Desse modo, existiu oposição, mas ela atuou dentro dos estritos limites impostos pelo governo dos generais. Ou seja, o tipo de oposição que era praticado pelo MDB não ameaçou o poder dos militares nem a manutenção da ditadura.

          Castello Branco também promulgou o AI-4, obrigando o Congresso a discutir e aprovar uma nova Constituição com características autoritárias. No último ano de seu mandato, em 1967, o presidente ainda editou uma nova Lei de Segurança Nacional (LSN). Com o pretexto de defesa da soberania, essa lei se transformou em um poderoso instrumento de controle e vigilância política sobre todos os setores da sociedade civil. Severas punições foram estabelecidas aos transgressores da LSN.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Batismo de Sangue

          O filme Batismo de Sangue fala sobre a história da Ditadura Militar no Brasil. É um filme "forte" pois mostra como eram feitas as torturas aos manifestantes daquela época, tem várias partes que mostra outros acontecimentos dentro da ditadura e que muitos outros filmes não passam, o mesmo relata como era a vida dos manifestantes.

          Me chamou bastante a atenção as partes que mostravam como funcionava a interrogação e o julgamento dos réus acusados, as partes das torturas e como ficava os torturados.

É um filme bom de assistir, é ótimo para se passar para os alunos do ensino médio, pois o filme relata bem a Ditadura Militar no Brasil, é um modo bem diferente de falar sobre esse assunto, deste modo, eu gostei e recomendo esse filme.


Conquista Feminina

          "Em nosso país o papel social feminino está longe de ser visto por uma ótica igualitária. É bastante corrente a oposição entre o universo da casa (família) e o da rua (trabalho), assimilados, respectivamente, como nos espaços do "feminino" e do "masculino". Refletir acerca do mundo do trabalho a partir da perspectiva de gênero é uma tarefa difícil." Diz a autora Valéria Aydos.

          Como disse a autora, os homens e mulheres nunca vão se igualar, sempre vai ter aquela ação maxista, mais se for parar para pensar, as mulheres tiveram muitas conquistas, e hoje em dia nós vemos, uma mulher como presidente do nosso país.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014


APRENDER A VIVER


"Adquiri, ao longo dos anos, a convicção de que para todo o indivíduo, inclusive para os que não veem como uma vocação, é valioso estudar ao menos um pouco de filosofia, nem que seja por dois motivos bem simples.

O primeiro é que, sem ela, nada podemos compreender do mundo em que vivemos. É uma formação das mais esclarecedoras, mais ainda do que a das ciências históricas. Por quê? simplesmente porque a quase totalidade de nossos pensamentos, de nossas convicções, e também de nossos valores, se inscreve, sem que saibamos, nas grandes visões do mundo já elaboradas e estruturadas ao longo da história das idéias. É indispensável compreende-las para apreender sua lógica, seu alcance e suas implicações...[...]
Além do que ganha em compreensão, conhecimento de si e dos outros por intermédio das grandes obras da tradição, é preciso saber que elas podem simplesmente ajudar a viver melhor mais livremente. [...]
Aprender a viver, aprender a não temer em vão diferentes faces da morte, ou simplesmente, a superar a banalidade da vida cotidiana, o tédio, o tempo que passa, já era o principal objetivo das escolas da Antiguidade grega. A mensagem delas merece ser ouvida, pois, diferentemente do que acontece na história das ciências, as filosofias do passado ainda nos falam. Eis um ponto importante que por si só merece reflexão.
quando uma teoria científica se revela falsa, quando é refutada por outra visivelmente mais verdadeira, cai em desuso e não interessa a mais ninguém- à exceção de alguns eruditos. As grandes respostas filosóficas dadas desde os primórdios à interrogação sobre como se aprende a viver continuam, ao contrario, presentes. Desse ponto de vista seria preferível comparar a história da filosofia com a das artes, e não com a das ciências: assim como as obras de Braque e Kandinsk não são 'mais belas' do que de Vermeer ou Manet, as reflexões de Kant ou Nietzsche sobre o sentido ou não sentido da vida não são superiores- nem, alias, inferiores- ás de Epiteto, Epicuro ou Buda. Nelas existem proposições de vida, atitudes em face da existência, que continuam a se dirigir a nós atrvés dos séculos e que nada pode tornar obsopletas. As teorias científicas de Ptolomeu ou Descartes estão radicalmente 'ultrapassadas' e não tem outro interesse se não histórico, ao passo que ainda podemos absorver as sabedorias antigas, assim como podemos gostar de umtemplo grego ou de uma caligrafia chinesa, mesmo vivendo em pleno século XXI."

FERRY, Luc.Aprender a viver: filosofia para os novos tempos. Rio de Janeiro: objetiva, 2007.p.15-17

Perguntas



1. Dois motivos pelos quais se deve aprender um pouco sobre filosofia?

A primeira é que nada podemos compreender do mundo em que vivemos sem ela, e a segunda é que ela ajuda a viver melhor, mais livremente.



2. Em que sentido estudar a história da filosofia é diferente de estudar a historia da ciência?

É uma formação das mais esclarecedoras, mais ainda do que a das ciências históricas. Por quê? simplesmente porque a quase totalidade de nossos pensamentos, de nossas convicções, e também de nossos valores, se inscreve, sem que saibamos, nas grandes visões do mundo já elaboradas e estruturadas ao longo da história das ideias. É indispensável compreende-las para apreender sua lógica, seu alcance e suas implicações...[...]
Quando uma teoria científica se revela falsa, quando é refutada por outra visivelmente mais verdadeira, cai em desuso e não interessa a mais ninguém- à exceção de alguns eruditos. As grandes respostas filosóficas dadas desde os primórdios à interrogação sobre como se aprende a viver continuam, ao contrario, presentes. Desse ponto de vista seria preferível comparar a história da filosofia com a das artes.



3. Por que é valido comparar a historia da filosofia da arte?

Desse ponto de vista seria preferível comparar a história da filosofia com a das artes, e não com a das ciências: assim como as obras de Braque e Kandinsk não são 'mais belas' do que de Vermeer ou Manet, as reflexões de Kant ou Nietzsche sobre o sentido ou não sentido da vida não são superiores- nem, alias, inferiores- ás de Epiteto, Epicuro ou Buda. Nelas existem proposições de vida, atitudes em face da existência, que continuam a se dirigir a nós através dos séculos e que nada pode tornar obsoletas.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Semana Farroupilha


Entrando na onda da semana farroupilha, no galpão do colégio Nossa Senhora da Esperança, tomando o tradicional chimarrão e cantando músicas do nosso Rio Grande do Sul.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Política


O que falar da política? A política do Brasil é uma das piores, eles só querem passar a mão no nosso dinheiro e querem sempre aumentar os impostos. O Brasil está indo de mal a pior, o Brasil é um país muito bonito, tem seus pontos turísticos, mais eles não dão valor para isso, eles querem é dinheiro, tomara que nessa eleição nós fazemos a coisa certa, votar em pessoas certas, para que o Brasil vai para frente e não ir cada vez para traz.

Vamos ver um fato recente, a Copa do Mundo, foi uma vergonha para o Brasil perder, não que nós não aceitamos perder, mais o Brasil foi um fiasco, para mim o eles venderam a Copa do Mundo, não é tirar o mérito da Alemanha, mais eu acho que venderam sim.

Espero que com essa eleição o Brasil mude.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Prostituição


Prostiuição é a troca consciente de favores sexuais por dinheiro. Uma pessoa que trabalha neste campo é chamada de prostituta, e é um tipo de profissional do sexo. A prostituição é um dos ramos da indústria do sexo. O estatuto legal da prostituição varia de país para país, a ser permitida, mas não regulamentado, a um crime Forçado ou Não Forçado ou a uma profissão regulamentada.

A prostituição é praticada mais comunente por mulheres, mas há um grande número de casos de prostituição masculina em diversos locais ao redor do mundo.

No Brasil, numa pesquisa do Ministério da Saúde e da Úniversidade de Brasília indica que, no segundo semestre de 2005, quase quarenta por cento das prostitutas estavam na profissão há, no máximo, quatro anos, fato que indicaria um alto grau de abandono da profissão. Já o Centro de Educação Sexual, uma ONG que realiza trabalhos com garotas e garotos de programa do Rio de Janeiro e Niterói, diz que a maioria se prostitui para sobreviver e que muitas sonham em encontrar um amor.

Hoje, são cada vez mais comuns os Sites que divulgam o trabalho de garotas de programa e garotos de programa. Muitos optam por contruir blogs próprios a fim de evitarem os pagamentos mensais, quinzenais ou até semanais para a divulgação de suas fotos em site especializados. Hoje é comum o uso de fóruns de prostituição, no qual dezenas de milhares de pessoas pesquisam e comparam preços e serviços de prostitutas, a pratica faz com o cliente tenha o serviço em casa, sem se expor a casas de striptease.

Não tenho nada contra a prostituição cada um faz o que quiser com seu corpo, tantos trabalhos e as pessoas escolhem se uma "Profissional do Sexo", Não preciso falar nada, o gráfico já mostra tudo.

terça-feira, 5 de agosto de 2014


Beleza e Sensualidade


No mundo de hoje as pessoas se deixam levar por qualquer rosto bonito e esquecem dos verdadeiros valores de uma pessoa. A beleza é sim essencial, mais para qualquer relacionamento tanto como amizade ou efetivo, o caráter, educação e sinceridade são mais fundamentais que a beleza, pois um rosto bonito e corpo definido qualquer um consegue mais caráter, são raras as pessoas que tem.
Muitos dão valor para a beleza exterior dos outros se deixando levar por algo que não existe no seu interior, hoje em dia as pessoas colocam a beleza em primeiro lugar, acima de tudo e de todos.

Todos nós temos uma beleza, tanto como natural ou artificial, tem pessoas cultas, outras mais simpáticas, a primeira vista a maioria das pessoas preferem a pessoa mais bonita por padrão, mais depois cada um vai se encantando pelas outras qualidades que no fim de tudo é o que prevalece.

Nos dias de hoje as pessoas também dão valor para a sensualidade, onde meninas não tão encorpadas e sensuais são deixadas de lado e esquecidos pela sociedade masculina. A sensualidade está muito longe da vulgaridade, uma pessoa não precisa se vestir fora do normal para chamar à atenção de alguém.

A beleza e a sensualidade podem estar em muitas coisas como: Roupas, Perfumes, Gestos, Jeitos e algumas vezes no silêncio.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

RÉQUIEM PARA UM SONHO


Réquiem fala exclusivamente sobre as drogas, suas consequências, o quanto mal ela faz para as pessoas e que afeta não só o usuário, mais sim todos que estão em volta dele.

O filme mostra também como um usuário fica quando ele não usa a droga, mostra que o usuário de drogas faz de tudo para conseguir comprar a droga, o viciado rouba, se prostitui, entre outras coisas, tudo para conseguir dinheiro para usufruir da droga.

Na minha opinião o filme é muito bom, por que ele mostra bem a realidade de um usuário de drogas, é um filme que mostra como um usuário fica realmente dependente da droga em questão de uma vez que se usa ela, um grande insentivo anti-drogas.

quarta-feira, 7 de maio de 2014


O que eu penso da educação?


Primeiramente a educação do Brasil é uma das piores, o governo não está nem ai para a educação.

Imagina! O Brasil sede da copa do mundo de 2014, eles estão arrumando os estádios para que fica tudo bonito e espetacular para os estrangeiros, mais e para os brasileiros? O que estão fazendo? Não estão fazendo nada, só querem arrumar os estádios.

Ao invés de arrumar os estádios, por que não arrumam as escolas e hospitais?

Pensando bem o Brasil só quer ser bem visto pela mídia e por outros países, por que até agora o Brasil é visto como um pais que só a violência.

Não preciso falar nada, a imagem já diz tudo, o Brasil tem muito que mudar, e espero que ele mude, e para melhor.

Matheus dos Santos Palskuski


Epidemia do Crack

Uma série de reportagens revela como a droga
se espalha de forma silenciosa pelo interior do Brasil.
A primeira delas mostra trabalhadores rurais no Paraná
que usam o crack como forma de doping.


Três horas da tarde de uma quarta-feira tranqüila em Paranavaí. A rotina pacata da cidade do interior do Paraná não resiste a uma olhada mais atenta.

Com uma câmera escondida nos aproximamos do homem que aparentemente aprecia a tarde sentado na praça. A pergunta é seca, sem rodeios.

“Ou veio,.. beleza. Sabe onde pode arrumar uma pedra aí?” “Pedra?” “É” “To ligado não...”
O rapaz desconfia das pessoas que nunca tinha visto, faz algumas perguntas, e acaba cedendo.

“Quanto você ia catar?” “Ah, umas duas pedras”.
Nosso produtor pergunta se é possível também comprar maconha. A resposta do traficante, é a síntese do que aconteceu na cidade.
“Maconha não tem, só tem a pedra mano, joga o troco ali que eu pego lá procê lá do outro lado”. “Quanto ta fera?” “Deizão cada uma...”

Quando o homem sai para buscar a droga, desistimos da compra. Paranavaí fica no noroeste do Paraná, distante 500 quilômetros de Curitiba. Vive da agricultura e da pecuária e tem aproximadamente 75 mil habitantes, que nos últimos quatro anos viram perplexos a popularização do crack. Sem alarde, a pedra foi ganhando a preferência de usuários de outras drogas.

“Não tinha tanto, eram poucos que tinham”, conta um usuário. JG: Hoje quem quiser comprar acha fácil? “É dois palito, hein? É mais fácil que pão”.

No Brasil, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde alerta para uma epidemia. Só no Rio Grande do Sul estima-se que a cada mil habitantes existam cinco usuários.

“A gente tem trabalhar isso como se fosse uma epidemia de dengue, que quando dá os surtos faltam leitos, faltam estruturas, ambulatórios e tal. A mesma coisa, com essa subida do crack, nós temos que organizar o sistema se saúde mental, multiplicar e depois garantir que essa pessoa seja acompanhada. Não se pode perder de vista o dependente”, alerta Osmar Terra, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde. O Ministério da Saúde reconhece que o crack se alastrou, mas nega que haja uma epidemia.
“Eu acho que o consumo tem mais se alastrado por outras regiões do país, por regiões que não existiam, como por exemplo, interior do nordeste, e outras cidades no interior dos estados e que não acontecia antes. Então eu acho que isto tem um aumento de consumo, mas eu acho que tem que ser bastante cauteloso ao se falar de uma epidemia”, fala Francisco Cordeiro, assistente Saúde Mental – Ministério da Saúde.

“Há uma epidemia de crack. Se você considerar que epidemia é um número de casos de uma determinada doença, num determinado local, você vai pegar cidades onde você vê crescer assustadoramente o consumo de crack”, diz Andrea Domanico, psicóloga e doutora pela UFBA.

Nas cidades do interior, os centros de atenção aos dependentes de álcool e drogas viraram o termômetro dos efeitos do crack.
“Ele pode ter passado por diversas drogas, mas foi o crack que fez com que ele buscasse algum tipo de ajuda", alega Carla Amaral Barros, psicóloga.

Aqui vemos ir por terra uma idéia bastante difundida. A de que o crack se espalha por ser uma droga barata. Na verdade o crack custa tudo o que o viciado tiver.

“Um cara chegou uma vez com um perfume pela metade, e me falou: me dá uma aí, só uma. Aquele desespero que faltava chorar. Eu falei que não ia pegar o perfume. Ele falou: então espera um pouco. Depois ele voltou com uma caixa de correio. Eu falei que não ia pegar a caixa do correio. Ele voltou pra trás e voltou com um quadro de bicicleta. Eu dei uma no quadro de bicicleta. Ele foi, demorou uns 15 minutos e voltou com o pneu da bicicleta. Eu falei que não ia pegar o pneu da bicicleta. Aí eu falei pra ele: eu preciso de um DVD. Ele demorou meia hora, mas voltou com o DVD”, conta o jovem.

Histórias que se repetem nas esquinas da cidade. Ainda é dia quando flagramos um garoto mostrando um ferro de passar roupa para várias pessoas.

As conversas são em volta do banheiro público do terminal de ônibus da cidade. Um conhecido ponto de uso de crack. Mas nem todos se abrigam no banheiro para consumir a droga, principalmente à noite.

Uma garota senta encostada em uma parede. Calmamente prepara o cachimbo e acende a pedra. Ao lado dela, outra pessoa também usa a droga. Quando se levanta, percebemos que é o mesmo garoto que chegou no final da tarde, agora sem o ferro de passar.
Outro jovem nem se da ao trabalho de procurar um lugar escondido. Fuma no ponto de ônibus, enquanto carros e motos passam na frente. Depois tranquilamente joga a lata fora.


Vimos que o crack está virando uma epidemia por causa de pessoas achando que usando uma vez e não fica independentes da droga, mais elas estão completamente erradas, por que o crack vicia na primeira vez que se experimenta.


Matheus dos Santos Palskuski

quarta-feira, 2 de abril de 2014


Mudanças nas relações familiares



     De um tempo pra cá vemos que houve muitas mudanças nas relações entre as famílias, principalmente entre pais e filhos, não há mais diálogo dos mesmos.

     Essas mudanças levaram muito a insegurança, a inquietação, as omissões, a indiferença e a falta de regras para educar seus filhos de um modo adequado. Há alguns anos,  pais e filhos sentavam juntos e conversavam sobre o que tinha acontecido na escola ou alguma coisa assim, hoje os filhos só chegam da escola e vão para frente do computador, alguns pais não sabem o que seus filhos fazem na internet.


     Antigamente havia os telefones fixos onde os pais controlavam o contato de seus filhos com os amigos, ou seja, os filhos eram fixos, hoje em dia existem os celulares que são móveis, assim como seus filhos que podem estar em qualquer lugar, em qualquer momento, a qualquer hora, sem que seus pais saibam com quem estão se envolvendo.


     A falta de diálogo faz com que os adolescentes tirem suas dúvidas por si próprio, assuntos como doenças sexualmente transmissíveis, drogas e sexo devem ser abordados com frequência nas relações familiares.


     Os valores estão se perdendo, não há mais diálogo, cada um por si, pois a ausência dos pais no cotidiano dos filhos e as inovações tecnológicas estão os afastando cada vez mais, modificando assim as relações familiares.



Matheus dos Santos Palskuski 

A importância do Diálogo
com os Pais


     O diálogo é muito importante e é um hábito que vai sendo construído ao longo dos anos entre pais e filhos.

     No diálogo entre pais e filhos, deve existir espaço para escutar o outro, e isto pode exigir um certo intendimento e disponibilidade dos pais, a conversa de pais com seus filhos deve sempre acontecer em momento adequado, é bom que os pais e filhos dialoguem por que os pais têm mais conhecimento e tem muitas coisas para falar com seus filhos, os pais sempre estão dando conselhos e se conselhos não fossem bom eles não dariam.


     Os pais se preocupam muito com seus filhos mesmo que os filhos acham que os pais não entendem, mais eles têm muito conhecimentos e querem tentar passar para seus filhos ou até para outros jovens.


     As vezes fico me perguntando, quando eu ser pai, eu serei um pai Liberal ou Conservador?


     Hoje em dia eu não conseguiria dizer realmente que tipo de pai eu seria, por que tenho muita coisa para aprender ainda, mas no fim de tudo eu tentarei passar para os meus filhos tudo o que eu aprendi e aprenderei com meus pais.



Matheus dos Santos Palskuski